Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr.
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr.
Epitáfio, Titãs.
A música acima tem sido um dos grandes sucessos da longeva banda nacional Titãs. E acredito que isto se deve ao fato de nos lembrar de um dos maiores dilemas da humanidade, representada pela fábula da cigarra e formiga - trabalhar agora e usufruir depois, ou aproveitar o hoje pois o amanhã não sabemos o que virá.
Obviamente a música não nos chama para a indolência, mas para o equilíbrio de aproveitar as coisas belas e simples que a vida e o presente nos proporcionam, com as responsabilidades da vida adulta. O mundo nunca será melhor que os olhos de quem vê, e todas as manhãs temos de fazer escolhas acerca de nossa existência. E estas escolhas têm de ser feitas não com base no utilitarismo, mas em face aos valores e propósito da vida de cada um. Afinal de contas, há uma imensa diferença entre humanos e máquinas.
Assumir nossas fraquezas pode ser libertador, pois tirará de nossas costas o fardo da aprovação do mundo. Demandar menos dos outros e si mesmo e aprender a celebrar tornará a vida mais amena.
Luciano Oliveira
Curitiba, 20 de março de 2017
lramosoliveira@yahoo.com.br
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